Compliance

Muito mais que um conceito que vem a remeter à “conformidade”, o compliance faz parte da rotina empresarial desde os primeiros momentos de existência das rotinas necessárias para a Pessoa Jurídica. Os primeiros modelos a serem obtidos para “reprodução” são ditados pelas próprias esferas do Governo, quando estas impõem ao contribuinte as obrigações mensais para a obtenção da regularidade da atividade empresarial.

Todos os dias, com a repetição do “modus operandi”, as rotinas se materializam em resultados que são esperados, mediante planejamento, pela alta administração empresarial. Com a frequência na realização das rotinas e a criação de mecanismos de avaliação de desempenho, forma-se uma cultura que vem sendo semeada com a disponibilidade de uma boa liderança e um equipe comprometida.

No entanto, a celeridade da execução das atividades, cotidianamente observada no meio empresarial, comumente gera a criação de certos “vícios” que podem ser bastante nocivos ao alcance da performance esperada, inclusive podendo ocasionar perdas materiais e na reputação das empresas, como comprometimento da alta direção, desrespeito a códigos de ética e políticas estabelecidas, perda de integridade e transparência nos processos, fraudes materiais, financeiras e tributárias, por exemplo.

Por isto, a realização de análises contínuas para o mapeamento de irregularidades – podendo ser aplicadas a diversos âmbitos, como o societário, o financeiro, o contábil e o tributário –, estabelecimento de rotinas e controles que estejam afinadas com as boas práticas e as legislações vigentes são considerados verdadeiros pilares para a constituição de mecanismos de compliance para análise a mitigação dos riscos empresariais.